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Juniores-Lição 08 Jesus ensina sobre as riquezas

Exercitando a memória:









Professor, vivemos em tempos odiernos em que as pessoas valorizam o "ter" e não o "ser". É preciso ensinar a verdade sobre as riquezas para essa nova geração, para que em meio a tudo isso, entendam que Deus procura os verdadeiros adoradores! Aqueles que adoram em Espírito e em Verdade, independente de sua condição social e poder aquisito, porém sabendo a “ Benção do Senhor traz riqueza; e não inclui dor alguma”. Pv.10.22 (…). 

...] Deus não quer que você viva em pobreza. Para algumas pessoas as coisas funcionam assim, porém esta não é uma necessidade aos olhos dEle. Deus usou pessoas bem-sucedidas e prósperas (como, por exemplo, Davi, Salomão, José e Daniel), de modo muito eficaz em sua obra. Por outro lado, a sua Palavra indica que o “amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males” e que devemos nos manter livres deste amor. O que significa amar o dinheiro e como este amor pode ser a raiz de males em sua vida?


Nas Escrituras, o amor é operacionalmente definido como um compromisso que envolve sacrifício. O jovem rico exemplificou o amor ao dinheiro. Ele tinha boas intenções e autodisciplina. Havia estabelecido um histórico de obediência à lei, sendo verdadeiro e moral, honrando os seus pais e mantendo relacionamentos de qualidade com as pessoas que estavam à sua volta.

No entanto, Jesus identificou uma falha no caráter do jovem, que não permitia que ele fosse “perfeito”. Jesus o desafiou a escolher entre o compromisso com Ele ou com a sua riqueza material. O jovem não pôde ajudar-se. O teor da história sugere que ele imediatamente reconheceu estar fazendo uma escolha errônea, mas de qualquer modo a fez. Deixou a sua chance de possuir a vida eterna, pois seus bens eram importantes demais para ele, para que dele abrisse mão.

O dinheiro em perspectiva

Depois de sua conversa com o jovem rico, Jesus prosseguiu explicando aos seus discípulos que é muito difícil (embora não impossível, com a ajuda de Deus) para as pessoas que acumulam dinheiro, assumirem um compromisso com Ele, que eleve à salvação. Parece-me que existem cinco efeitos que o dinheiro é capaz de causa em nós, os quais podem facilmente nos desviar dos caminhos que Deus quer que sigamos.



1. Se o dinheiro for a prioridade central para você, provavelmente o fará descontente. As Escrituras mostram que as posses materiais não são jamais capazes de realmente satisfazer alguém. A preocupação com o dinheiro cria um padrão de auto-alimentação: quanto mais você tiver, mais o desejará. Quanto mais o alcançar, mais ainda almejará.

A maioria das pessoas sente não ter dinheiro suficiente. Certamente é quase impossível encontrar pessoas que pensem já possuir o bastante. Todavia a Palavra de Deus nos diz que o verdadeiro ganho na vida é “a piedade de contentamento”, e não o ganho monetário.



2. O foco no dinheiro tende a gerar inveja. Faz parte da natureza humana julgar aquilo que você possui através da comparação com aquilo que as outras pessoas possuem. Se elas possuem mais, então você pode concluir que não tem o bastante. A abordagem bíblica é muito diferente; as Escrituras julgam o padrão do mundo instável, cuja influência deve ser resistida. Jesus adverte contra a armadilha da inveja. Esta é inspirada pelo demônio, e com toda a certeza somente conduz a problemas. A cobiça e a satisfação não podem existir na mesma estrutura de referência.



3. Se você tiver um desejo intenso pelo dinheiro, de um modo negativo, será tentado a tirar proveito de outras pessoas para conseguir obtê-lo. A Palavra de Deus adverte que o ganho material à custa de alguma outra pessoa é uma preposição perdedora a longo prazo. É melhor não ter posses do que alcançá-las por meio da desonestidade ou injustiça. Contudo, é difícil para a pessoa materialista entender este princípio.



4. A preocupação com o dinheiro pode levá-lo a roubar a Deus. Você deve dizimar, o que consiste em dar a Deus a décima parte de tudo aquilo que Ele lhe der. O importante não é a quantia em dinheiro, mas o ato de dar a Deus a porção que lhe é devida.

Se você é excessivamente apegado ao dinheiro, é capaz de encontrar todos os tipos de razões para reter a parte que pertence a Deus. Ananias e Safira o fizeram; a conseqüência deste ato nos mostra quão seriamente Deus considera a sua obrigação nesta área.



5. A quinta conseqüência funciona como um guarda-chuva para as quatro anteriores. Deus simplesmente não deseja que você coloque qualquer outra coisa em sua vida, em uma posição superior àquela que oferece a Ele. Se estiver excessivamente envolvido em suas preocupações por dinheiro, Deus apenas fará parte do aglomerado de seus pensamentos. Ele quer que você confie nEle para a provisão de suas necessidades materiais. Porém Ele deseja que você também compreenda que suas necessidades espirituais são ainda mais importantes. Deus sabe que você não pode ter duas prioridades em conflito no topo de sua lista. Ele sabe que o dinheiro é um artigo perecível comparado àquilo que Ele tem a oferecer



Fonte. CPAD – Equipe Educacional

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