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Lição 5- Josafá, o herói que venceu louvando


Estudando o tema. Louvor


É possível vencer nossos problemas louvando? Sim! Porque se louvarmos a Deus o dono e autor da vitória, seremos mais que vencedores. “Em todas essas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou." Romanos 8.37

Às vezes é necessário inicialmente orar e então empreender todo o esforço humano natural. Mas existem outros tipos de vitórias espirituais, uma delas é o louvor.
Através deste personagem bíblico Josafá, aprenderemos que é possível ter a vitória sem precisar lutar, é só louvar a Deus. A vitória que o rei Josafá teve sobre os moabitas é um exemplo de vitória espiritual através do louvor. Depois de consultar a vontade de Deus sobre esta questão, Josafá teve sua resposta: “ Não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do Senhor para convosco” (17). O rei se prostrou com o rosto em terra (18) com todo o Israel e agradeceu, enquanto os levitas se levantaram para louvar ao Senhor em voz alta.

Aprendam a consultar a Deus para saber, quais decisões tomar frente às lutas que aparecerem. Louve ao Senhor que nos amou e deu seu único Filho para morrer por nós porque éramos pecadores e sem esperança de vida eterna.

Quem foi Josafá?


Josafá – 870 – 848 a. C. parece ter sido co-regente com seu pai por aproximadamente três anos,, 873 – 870 a. C. (1 Rs 22.41-50). Há mais detalhes os livros das Crônicas do que em Reis. Ele é o primeiro rei avivalista-reformador a trazer verdadeiros resultados. Obviamente construiu sobre o antigo alicerce que fora preparado por seu pai, Asa.

a) O caráter de seu reino. A prosperidade foi maior sob o governo de Josafá do que sob o do seu pai, e foi dito que ele andou nos primeiros caminhos de Davi.

b) O ensino regular da lei. Josafá enviou seus príncipes para ajudar a organizar o povo; assim, os levitas poderiam dar-lhes instruções completas através da lei. Enviou seus príncipes pode ser lido como: "Ele expediu os seus príncipes", ou, "Ele comissionou os seus príncipes”. Nenhum avivamento é possível sem que se honre a Palavra de Deus. Este foi um estudo sistemático da mensagem, da parte do Antigo Testamento que é chamada de Pentateuco, composta pelos cinco livros de Moisés (Ne 8.7). Cada levita tinha a sua própria cópia, e indica que elas podem ter sido raras. Este foi o início da educação religiosa fora de casa e do Templo. É o único registro deste tipo de missão (2 Rs 23.2 e Ne 8.3-18, onde a lei também foi ensinada, embora sob circunstâncias diferentes).

Existem verdades espirituais importantes nos versículos 1-10.
(1) Um homem seguiu as pegadas de um bom pai, 1-3;
(2) A fé religiosa foi decididamente mantida apesar da oposição, 3,4;
(3) A prosperidade seguiu a fidelidade, 5
(4) Às vezes, um homem deve destruir algo para que então possa reconstruir, 6;
(5) Um homem devoto deve comparti¬lhar a sua fé, 7-10.

c. A grandiosidade e o poder de Josafá. Existiu um tempo de relativa paz com todas as nações, até mesmo com a Filístia e a Arábia (10,11). Josafá construiu fortalezas (12, castelos) e cidades de munições (ou cidades-armazéns). Ele teve um exército de 1.160.000 homens (14-18), e é comparado com o meio milhão de homens de Judá no exército de Davi (2 Samuel 24.9). Muitos consideram este número elevado demais, e pensam que houve algum erro por parte dos copistas. O sistema hebreu de escrita de números dificultou muito o processo de cópia.

d. A sua aliança com Acabe.
(1) Jeorão se casou com Atalia. A respeito do relacionamento entre Josafá e Acabe o livro de Crônicas traz a informação que o rei de Judá aparentou-se com o de Israel (por laços de casamento); ambos comeram juntos e fizeram uma expedição a Ramote Gileade. Os relatos de Reis explicitam que Atalia, filha de Acabe e Jezabel, foi dada em casamento a Jeorão, o herdeiro de Josafá Certamente o objetivo era bom - tentar unir os reinos. Fizeram o correto, porém da maneira errada. Os fins não justificam os meios. Os nossos métodos devem ser condizentes com nossos objetivos.
(2) Os profetas de Acabe prometem vitória. Os quatrocentos profetas de Acabe deram-lhe a resposta que ele queria. Mas um deles, Micaías, filho de Inlá, odiado por Acabe por suas profecias pessimistas, que só previam o pior, ainda seria chamado. Todos os demais profetas haviam assegurado a Zedequias que os aliados feririam Ramote-Gileade como que com chifres de ferro (1 Rs 22.4-39). Cuidado com os falsos profetas. Um homem sempre pode encontrar alguém, ou até mesmo a maioria do povo, a encorajar ao erro. Estavam assentados na praça (9) significa uma área aberta usada para eles joeirarem os grãos perto do portão de Samaria.
(3) A profecia de Micaías. Acabe não estava enganado quanto àquilo que Micaías diria. A aliança foi reprovada, bem como o fato e a forma pela qual foi selada através de um casamento. A última parte do versículo 14 deve ser entendida como uma ironia. Moffatt entende as palavras de Micaías da seguinte forma: "Ó, subi, e sede bem-sucedidos; e eles serão entregues nas vossas mãos!".
Que desgraça é querer dar crédito a profetas que têm um espírito de mentira! Apesar da repreensão, seguida de agressão física do falso profeta Zedequias (23), Micaías posicionou-se como, um fiel porta-voz de Deus. Até mesmo o seu aprisionamento, e a sua alimentação restrita a pão e água foram insuficientes, para fazer com que este homem de Deus se tornasse transigente (25-27).
Nos versículos de 6-13, temos "o retrato de um profeta". Micaías, filho de Inlá era:
Desejado pelos justos, 6; (2) Odiado pelos ímpios, 7; (3) Contraditado pelos falsos, 9-11; (4) Tentado pelo tempo de serviço, 12; (5) Um homem que falava a verdadeira Palavra de Deus, 13. (4) A derrota e a morte de Acabe. Na batalha, Josafá clamou ao Senhor e pediu perdão; Deus ouviu a sua súplica e o libertou (31). Aqui, podemos ver o poder de Jeová em ação através dos meios naturais: "O Senhor o ajudou e ... os desviou dele. Porque sucedeu que, vendo os capitães dos carros que não era o rei de “Israel, deixaram de segui-lo”.
Apesar de seu disfarce, Acabe foi morto. A frase, ...Vira a mão (33) pode ser lida como, "Dê a volta", ou simplesmente "Vire-se".

e. A aliança com Acabe é reprovada. Josafá foi repreendido por Jeú, o filho de Hanani, devido à sua aliança ímpia com Acabe. Mas, apesar deste terrível ato, que teria futuras repercussões na história de Judá, ele foi capaz de manter um contínuo avivamento por toda a terra. Jeú expressa a razão disto: Preparaste o coração, para buscar a Deus (3). O cronista reconheceu que a aliança com Acabe foi um erro da "cabeça", e não do coração. Mas, as consequências que se seguiram não poderiam ser refreadas (21,22). Este ato isolado foi danoso para o reavivamento promovido por Josafá, e superou os benefícios trazidos pelos longos anos de sua reforma.

f. A administração da lei (1) As reformas que se seguiram na adoração e na lei. Josafá designou juízes subordinados com a finalidade de manter e administrar a causa de Deus em relação a todos aqueles que ele havia chamado a servir ao Senhor, desde Berseba até Efraim (cf. Dt 16.18-20). Não julgais da parte do homem, senão da parte do Senhor (6) é uma lembrança contínua da origem de toda a justiça, e dos padrões sobre os quais todo o juízo está baseado. A expressão acepção de pessoas (7) deve ser entendida como "parcialidade", e a aceitação de presentes refere-se a suborno.
(2) Mais reformas. Os levitas também receberam tarefas no processo de aplicação da lei de Deus, que eles deveriam administrar com coração inteiro (9). Eles deveriam ouvir os casos mais difíceis da periferia da cidade. Amarias era o chefe da corte para assuntos religiosos, e Zebadias estava sobre todo negócio do rei (11, a administração civil). Uma divisão bem clara entre a Igreja e o Estado, mas ambas administradas sob o temor a Deus! A justiça geralmente requer coragem, mas, em todos os relacionamentos da vida, o homem deve sempre se lembrar que o Senhor será com os bons (11).

g. A invasão dos moabitas. Os moabitas e os amonitas começaram a se levantar contra Judá desde os dias de Davi (2 Sm 8.2; 12.26-30). Ao invés de amonitas (1) a Septuaginta traz o termo Meunim (ou meunitas), um povo do monte Seir (Jz 10.12). A invasão veio do leste ou do sudoeste. Dalém do mar (2) é uma referência ao mar Morto. Josafá conclamou o povo à oração e ao jejum em todo o território de Judá, a fim de buscar a ajuda e a direção de Deus.

h. A oração de Josafá (1)A oração (20.5-13). Em momentos de crise, a oração é uma fonte de força capaz de nos fazer recordar experiências prévias em que fomos ajudados por Deus. O rei invocou o Deus de seus pais, e relembrou libertações ocorridas no passado, diante do pátio novo (5). Este seria o pátio externo, provavelmente renovado ou reconstruído desde os dias de Salomão. Sob a sombra do Templo, Josafá se lembrou e citou a oração de seu tataravô, na ocasião em que o local santificado havia sido dedicado (6.28-31). O rei e seu povo se depararam com o tipo de dilema que todos nós enfrentamos mais de uma vez na vida: e não sabemos nós o que faremos (12). Mas ele, também tinha o recurso para a solução do problema. Este meio está à disposição de todo o verdadeiro servo de Deus: Os nossos olhos estão postos em ti. Seguindo uma liderança temente e obediente ao Senhor, as esposas (e também as crianças) permaneceram perante o Senhor com os seus maridos e com o seu rei. (2) A resposta de Deus (20.14-19). Quando o povo de Deus ora com sinceridade, Deus responde. Jaaziel (14), de notada linhagem, era o porta-voz do Senhor. Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus (15). Ziz (16) era a passagem para o norte, a partir de En-Gedi, e que levava a Jerusalém (veja o mapa). Às vezes é necessário inicialmente orar e então empreender todo o esforço humano natural. Mas existem outros tipos de vitórias espirituais. E esta era uma delas. Não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do Senhor para convosco (17). O rei se prostrou com o rosto em terra (18) com todo o Israel e agradeceu, enquanto os levitas se levantaram para louvar ao Senhor em voz alta. “A batalha é do Senhor"; este foi um pensamento encorajador apresentado ao rei Josafá nos versículos 14-20. (1) O povo de Deus estava diante de um adversário poderoso, 15; (2) Eles enfrentariam o inimigo sem medo ou espanto, 15; (3) Foi prometida a libertação pela mão de Deus, e não por qualquer outro meio, 17; (4) A recompensa da fé é a segurança e o sucesso, 20.

i. A libertação (1) A aniquilação do inimigo. Esta foi uma guerra santa. Ao invés da arca, os levitas lideraram o exército e cantavam a beleza da santidade e o imutável amor do seu Deus. Como o Senhor havia prometido Judá não precisou lutar. Uma disputa interna surgiu entre os soldados que os atacariam, e estes lutaram uns contra os outros. Nem sequer um dos inimigos escapou! (2) Os despojos e o retorno triunfante (20.25-30). Os soldados de Judá despojaram os corpos mortos de seus inimigos durante três dias, e recolheram mais jóias do que podiam carregar. O jubiloso retorna a Jerusalém, com voz alta e tocando os seus instrumentos, foi uma ocasião alegre para toda a terra de Judá. Outras nações, ao ouvirem falar da ajuda que Deus dera a este povo, deixaram o pequeno país em paz.

 Resumo


 (1) O trabalho de Josafá. O reinado deste homem de Deus durou vinte e cinco anos, nos quais ele agradou ao Senhor, e teve um avivamento maior do que o de seu pai. No entanto, ainda existiam alguns altos (33) - uma indicação de uma idolatria remanescente em Judá. As obras de Josafá foram registradas nas notas de Jeú, filho de Hanani, que as inseriu no livro da história dos reis de Israel (34; cf. 19.2; 1 Rs 16.1,7).
 (2) A sua aliança marítima com Acazias (20.35-37). Esta é a segunda censura ao rei, expressa por um profeta (cr. 19.2,3). Eliézer repreendeu Josafá por uma aliança com Acazias, rei de Israel. Os dois construíram embarcações em Eziom-Geber para irem a Társis ou, como alguns sugeriam, em Társis para irem a Ofir no leste da África. Mas a frota foi destruída. Este relato parece ter sido escrito após o reinado de Josafá. Sua morte e sepultamento estão descritos em 21.1.

Assim se fecha o primeiro ciclo da história de Judá. Trecho extraído de:Comentário Bíblico Beacon. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, v. 2, p. 458-462.

2-Página do álbum dos Heróis da Bíblia:
Exercite com seus juniores o louvor, em todos os momentos.

Ensinando os juniores a louvar:



A Bíblia nos ensina e nos manda cantar louvores Sl 33.2 -3; 92.1.

A Bíblia fala em vários lugares sobre cantar, louvar e adorar ao Senhor, porém há um trecho em especial onde aparecem crianças louvando a Jesus. Em Mateus 21:15 encontramos Jesus no templo e crianças gritando: “Hosana ao Filho de Davi!” Quando questionado pelos sacerdotes e escribas, Jesus cita o Salmo 8:1 e 2 e nos premia com uma das declarações mais lindas da Bíblia: “Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor.” Isto nos dá a entender de que é possível a criança, mesmo pequenina, louvar e adorar ao Senhor. Perceba a alegria das crianças em louvarem a Jesus, elas estavam gritando de tão animadas. Perceba também a verdade proferida por elas, verdade que muitos adultos ainda não tinham compreendido

Pela Palavra sabe-se que o louvor deve alcançar lugar em todas as faixas etárias. A música funciona como um ótimo recurso didático, mas é preciso seguir alguns critérios para usá-lo de maneira correta:

Ore na escolha dos cânticos;
Escolha os cânticos com antecedência;
Os cânticos devem ter uma real mensagem bíblica;
A letra do cântico deve ser clara e fácil de acordo com cada faixa etária


Os cânticos na aula.
Em primeiro lugar, vamos definir de que cânticos nós estamos falando. Os cânticos usados durante a aula são diferentes das músicas que usamos para um coral infantil ou outras apresentações musicais. Eles devem ter algumas características as quais relaciono a seguir:

a) Melodia simples.
Uma linha melódica simples e fácil de aprender, que não exija muito esforço para se cantar. Sem saltos demasiados e em tons adequados às crianças. Que seja agradável o suficiente para que a criança tenha vontade de cantar.

b) Relativamente curtos.
Canções muito compridas se tornam cansativas. Conforme a idade das crianças varia o tamanho do cântico. Para as crianças menores ensine cânticos menores e crianças maiores, ensine cânticos maiores.

c) Fáceis de decorar.
Os melhores cânticos para uma aula são aqueles fáceis de aprender. Se ensinados na classe, a criança, ao chegar em casa, consegue cantar para a família, pelo menos o estribilho.

a) Mensagem bíblica e clara. A letra do cântico deve conter verdades bíblicas. Não deve ter elementos duvidosos ou que não podem ser provados pela Palavra de Deus. A letra também deve ser clara o suficiente para que a criança compreenda o que está cantando

Boa aula em nome de Jesus

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